A falta de equipamentos de segurança apropriados pode colocar em risco a integridade física.
O uso compartilhado de bicicletas e patinetes elétricos se tornou febre em diversas cidades, por ser prático, ajudar na locomoção e, também, proporcionar momentos de diversão. No entanto, é muito importante, especialmente em relação aos patinetes, saber usá-los com segurança, conforme explica o neurocirurgião do Hospital Nossa Senhora das Graças de Curitiba (HNSG), Dr. Luis Alencar Borba. “Patinete elétrico é uma moto em baixa velocidade, todo usuário deve usar o equipamento de proteção, entre eles o capacete”, afirma o médico.
Segundo o neurocirurgião, a velocidade muito intensa do patinete, que pode variar de 6 a 20 km , e calçadas sem condições para sua utilização – podem aumentar o risco de freadas bruscas e de quedas. O uso dos acessórios de proteção protegem e diminuem a intensidade da queda. “Um pequeno buraco na calçada pode fazer com que a pessoa caia”, alerta o médico. Se a pessoa bater a cabeça, por exemplo, pode sofrer um traumatismo crânio encefálico, desde leve, até mais grave. “É muito comum vermos pacientes que após baterem a cabeça em uma queda de bicicleta, em um primeiro momento ficarem lúcidos, mas que depois de algum tempo acabam apresentando vômito, cefaleia e coágulo no cérebro”, diz Dr. Borba.
Outro cuidado importante, são com as outras pessoas que transitam no mesmo local, para evitar que aconteçam atropelamentos. “A consequência pode ser a mesma, tanto para o usuário quanto para o terceiro”, orienta o neurocirurgião. O alerta também vale para pessoas quem costumam andar de patins, skate, ou que praticam atividades que tenham risco semelhantes.